Abdullah e Kubra Yalcinkaya viviam na cidade turca de Aydin, oeste, e demonstraram ter uma relação muito forte, apesar do silêncio que adotaram nos últimos 25 anos, conforme informou hoje a imprensa local.
Os dois se apaixonaram quando tinham 19 e 17 anos, respectivamente, e desejavam se casar, mas suas famílias se negavam a permitir o relacionamento.
Por isso, decidiram fugir de casa, constituir família própria, e viver como um casal, formalizando a união em 1945.
Nos 37 anos seguintes, viveram como um casal feliz e, por não terem tido filhos próprios, decidiram adotar um sobrinho, mas nesse ano tiveram uma briga após a qual decidiram não se falaram nos 27 anos seguintes, apesar das tentativas de reconciliação dos parentes.
Abdullah se mudou para um quarto do porão da mesma casa, que também tinha uma loja.
A mulher morreu há dois dias, e Abdullah ficou tão abalado que acabou morrendo duas horas mais tarde.
Após o funeral de ambos, o filho adotivo disse à imprensa que o casal se gostava muito, mas que os dois eram muito teimosos.
"Insistimos muito em que ambos voltassem a se falar e tentamos fórmulas interessantes das quais se poderia escrever um livro, mas não pudemos superar a teimosia deles. Gostavam-se muito, como todos sabiam, mas sua obstinação foi rompida só pela morte", comentou o filho. EFE
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